segunda-feira, dezembro 12, 2011

Quatro Quadrados

Vendecor

Mira que te miro

Sem Título

Etiquetas: , ,

Combina Lila

Etiquetas: , ,

quarta-feira, novembro 09, 2011

Com trastes

Menina que estás à janela

Los incapazes

Dança

Arte compensa

sexta-feira, abril 08, 2011

A sombra da ervilha

Vou guardar cada ervilha! Tenho-as no bolso, ainda são algumas mas criaram uma capa protectora que as impedem de se esborracharem nos calções. Quero-as comigo, não vá um dia ter fome ou encontrar alguém a quem a/as possa oferecer.
Já aconteceu: no outro dia um menino de rua pedia-me um chupa, mas eu ofereci-lhe uma das ervilhas. Surpreso e desapontado mirou-me desde baixo até ao rosto, como que questionando-me:

" As coisas podem não ser o que parecem!Não te dei essa ervilha para comeres, mas sim para brincares!"

Ainda mais surpreendido voltou-me a questionar com o movimento ascendente e lento dos seus olhos que congelaram nos meus:

" Essa ervilha não é como as que conheces, ela não se esborracha ou destrói-se facilmente e por isso poderás usá-la como um Guelas Trunfo no dia em que a decidas usar..."

O menino mais surpreso do que nunca, inclinou novamente a cabeça, desta vez de cima para baixo, olhando para o bolso das calças, onde cuidadosamente guardou a ervilha que lhe dei...O sorriso tímido fugia-lhe das bochechas do rosto e assim que os seus olhos recruzaram os meus, desatou a correr pelo caminho, acarilhando e protegendo com as duas mãos o bolso e a ervilha. Corria desengonçado mas repleto de confiança. Penetrou na sombra da árvore que o engoliu...
Da sombra veio um bom som...

sexta-feira, janeiro 28, 2011

Som bom da sombra!!!!

Fui para debaixo da árvore! Encontrei uma sombra refrescante...fechei os olhos e deixei-me descansar ao som das folhas....o vento trouxe levemente palavras....palavras de perto...era a àrvore a falar comigo...dizia-me:
"Cuidado, não adormeças que a sombra foge e escapa-te"
Pensei em responder-lhe mas guardei no silêncio do meu sono o poder da horas, do tempo...eles concediam-me a esperança de que o sol, mais tarde, voltasse a brilhar sobre a àrvore, sobre as folhas...
As gotas comichavam-me a testa, despertei com o sol quente e abafado! A sombra já algum tempo que tinha ido! Abracei a àrvore, senti a sombra do outro lado...não poderia espreitar! Permaneci tranquilo e imaginei o som bom de uma sombra...

sábado, outubro 30, 2010

Barco calcado


Escadas


Etiquetas:

Esmaltina a janela


Puzzles 3


Saida de emergencia


domingo, outubro 17, 2010

Observadores baralhados


Etiquetas: ,

Chocolate


Etiquetas: ,

Horizontais


Etiquetas: ,

Sobrantelhas


Etiquetas: ,

terça-feira, setembro 07, 2010

Tremor, Tremoz

domingo, setembro 05, 2010

Capuchinho vermelho

Folhas

Ponte

quarta-feira, junho 02, 2010

Imaginarius 2010 - Leo Bassi em "Utopia"






Mais um ano do Festival de Teatro de rua: Imaginarius 2010.
Leo Bassi com um discurso provocador, alimentou uma revolta justa contra vários aspectos sociais, políticos e até religiosos...Numa entrevista que concedeu à organização disse que encontraram um saco com bombas no local onde iria actuar!
No início do espectáculo em Santa Maria da Feira confessou que tinha um sonho desde pequenino: "Ter lo maior Pato del mundo" e que agora tinha finalmente conseguido criar um que "Es lo maior del mundo"
Durante o desfile do seu "Pato" pelas ruas, afirmava ironicamente que:
"La Arte non sirve para nada!!! Es que non tienne ninguno sentido! "
Corria como uma louca criança atrás do seu "Pato" revelando uma felicidade e entusiasmo contagiante...
Eu respondi-lhe que ao menos tinha conseguido animar e empolgar um grupo de pessoas a carregar um "Pato"...mirou me devagaradamente e num misto sorriso respondeu: "Es verdad...es verdad..." para logo de seguida partir a correr para a frente do desfile e do "Pato"...saltando e gritando: "El Pato" "El Pato"...
como a criança mais utópica do mundo...mas Feliz!

Leo Bassi - Utopia





Etiquetas:

Radar 360º - O baile dos candeeiros



Etiquetas:

Companhia Clara Andermatt - Void Eléctrico



Etiquetas:

quarta-feira, março 10, 2010

Dança - Barrococó


Dança - Barrococó





terça-feira, março 02, 2010

O anel de prata redondo com uma pedra preta!

Hoje estava um dia bonito. Sol e algumas nuvens brancas assombravam de vez em quando o chão e desenhavam ora claro ora mais escuro o caminho até à Estação de comboios. Gosto de ir passear até à estação e simplesmente sentar-me na esplanada a beber um café, a desenhar e a observar toda aquela movimentação de quem parte e quem chega! Reflexo de vida ou como na vida: de Chegadas e partidas!

Desenhei, bebi o meu café e dirigi-me de volta para casa quando justamente no momento em que atravessava a passadeira junto da paragem do autocarro, da avenida Lourenço Peixinho fui assombrado pelo escuro.
Por uns breves e instantes momentos, pensei numa grande e escura nuvem que passaria no céu naquele momento. Mas não, por detrás de mim umas mãos taparam-me os olhos suavemente deixando-me completamente indefeso….não sabia quem era e a breve escuridão prolongou-se numa possível agradável surpresa…a escuridão tomou conta de mim, da minha visão, do meu corpo…tinha sido invadido por alguém que se deliciava confortavelmente pelo poder momentâneo.

Toquei-lhe nas mãos na tentativa de perceber quem era, um anel de pedra redondo esfreava os dedos estreitos e quentes que me levaram a pensar em alguém do sexo feminino…virei-me e um sorriso estridente aconchegou-me nos braços uma saudade que já a muito que se fazia sentir. Surpreendido não queria perder mais tempo na história de como essas mãos teriam repentinamente chegado a Portugal e como surpreendentemente se tinham cruzado com os meus olhos numa estação de comboios. Aproveitámos o dia de sol para passear de bicicleta, fomos até à zona mais rural da cidade onde está o miradouro que banha toda a ria e ainda à fabrica de azulejos…
O sol começava-se a pôr e a fundida luz da minha bicicleta dificultava o transporte de ambos na frágil pasteleira. Apesar das dificuldades, nada dissemos, só queríamos estar o mais próximo um do outro. Quase a chegar à pastelaria umass luzes de um carro buzinavam insistentemente por detrás, desviei-me para a berma da estrada para que o carro passasse sem nos atingir…mas estranhamente continuava a buzinar revelando a cada sonido uma raiva acumulada e impaciente…Olhei para trás na tentativa de perceber o que se passava…Mas as luzes cegaram-me de tal forma que automaticamente coloquei as mãos aos olhos para aliviar a dor da força das luzes! A dor teimava em não desaparecer e as mesmas mãos que antes me tinham tapado os olhos tentavam agora aliviar o sofrimento causado pela luz do carro….

Assim que a dor passou, as mãos de uma elegante senhora guiaram-me para fora da estrada, para fora da passadeira, para junto da paragem de autocarro da avenida Lourenço Peixinho. Sem perceber bem o que se passava olhei em redor e uma multidão de gente surpreendida mirava-me sem também perceber o que me tinha acontecido. O condutor do que, afinal não era um carro mas sim um autocarro, pode finalmente largar na paragem os furiosos passageiros que esperaram pela dor dos meus olhos! A elegante senhora preocupada colocou-me a mão no ombro e perguntou-me se estava tudo bem, reparei no anel de prata redondo com uma pedra preta que tinha….

Atordoado sem perceber o que me tinha acontecido, agradeci-lhe, atravessei a passadeira e continuei a pé o meu caminho para casa!

O poder das memórias que nos trazem quem retido fica no nosso coração, cega-nos a Alma de saudade…

sábado, fevereiro 27, 2010

VENTÓ MANIFESTO





sexta-feira, novembro 13, 2009

Árvore